domingo, 26 de dezembro de 2010

Vergonha



Essa é a prova cabal de que não vivemos em um país sério. Basta lembrar rapidamente o desrespeitado Artigo 5º, Parágrafo XV da Constituição Federal: "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens"

Se você, assim como eu, é tomado por uma revolta e vontade de esquartejar os responsáveis por abusos do tipo, divulgue esse vídeo o quanto puder. Para vencer isso e tudo mais de corrupto que existe é preciso que não percamos a capacidade de nos indignar.

J.Felipe

domingo, 19 de dezembro de 2010

É para o povo?




A quem interessa a reforma do Maracanã? Reduzem a capacidade do estádio em obras e obras alegando necessidade de moldá-lo pelas normas da FIFA para a Copa do Mundo, esquecem que futebol é arte, é cultura, coisa do povo e pro povo e o preço dos ingressos fica cada vez mais alto.

A mídia vende a reforma como algo positivo obviamente por que não interessa para eles estádios lotados, visto que seus aparatos tecnológicos possibilitam toda e qualquer manipulação de áudio ou a indução de um ambiente lotado e barulhento. Já os interessa demais que o cara sente na poltrona de casa e compre o pacote do campeonato que ela investe uma grana, tem poder de veto e manda nos horários e na tabela.

Uma simples arquibancada de jogo de meio de campeonato vi esse ano saindo por super modestos R$ 50,00. Inclua sua cerveja, água, salgadinho e pense "Tá louco! Vou ficar em casa no sofá vendo tudo com direito a replay". Estabelecem assim condições para que o cara não vá ao estádio e compre o seu pacote. Não se interessam pelo torcedor e sim pelo telespectador. Quem vai em jogo hoje em dia não tem dinheiro para ingresso dos jogos da Copa. Veremos em 2014 o estádio do povo sendo clamufladamente fechado para os nobres sentarem e acenderem os charutos assistindo um "supermegaultrapopular" clássico como Brasil x Argentina.

O Maracanã, impulsionadamente conhecido internacionalmente como "o maior estádio do mundo" teve além da capacidade de público, sua extensão de gramado também reduzida. O São Paulo Futebol Clube não entrou na roda. Ficamos sem jogo de fácil acesso para pagar e assistir no moderno e pomposo estádio, o Morumbi tem o dele. Ficamos sem estádio, não vimos Paul McCartney e não veremos U2, o Morumbi viu e verá. Ficamos sem essas poucas coisas, mas ainda temos as balas perdidas e o medo a nos preocupar e turvar a visão das coisas no dia-a-dia.

J.Felipe

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA.

Tomei conhecimento, e achei por bem repassar... Apenas lembro que estamos no início tardio de estruturação (lenta e corrupta) do país, aos olhos do planeta, para sediar uma Olímpiada e uma Copa Mundial de Futebol.

José Alberto Tavares da Silva
(Cel Ref Tavares)

Passado o OBA-OBA das ações policiais exaustivamente exploradas pela imprensa amestrada, e cessados os ruídos maiores das “operações militares” que envolveram as forças armadas, é necessário fazer uma reflexão sobre muita coisa ocorrida porque, afinal de contas, nem sempre, no fundo, as coisas são como se apresentam na superfície.

Uma coisa é a versão das autoridades, divulgadas pela imprensa, de que o motivo da baderna instituída na cidade do Rio de Janeiro foi a instalação das tais UPP nos morros. Na verdade, o que consta sobre o assunto é que a manifestação de desagrado dos bandidos se deu em face do rompimento de um acordo sobre o pagamento de propinas.

Uma coisa é a informação das autoridades de que o crime organizado está sob controle e outra, bem diferente, foi a demonstração de força dada pelos bandidos em toda a cidade.

Uma coisa foi a divulgação, pelo Sérgio Cabral, de que a intervenção das forças federais atendeu a uma solicitação do governo do estado. Outra, foi a intervenção direta do Lula no problema por não suportar mais uma situação que, inclusive, já estaria prejudicando a imagem do Brasil no exterior.

Uma coisa foi a tal Diretriz expedida pelo ministro general Jobim sobre o emprego das forças armadas. Outra coisa foi a reunião de Lula diretamente com os comandantes companheiros e as ordens para que providenciassem, com urgência, o emprego de suas forças.

Uma coisa foi a aceitação, pelos comandantes militares, da quebra do princípio de emprego das forças armadas em situações de conflitos de natureza interna sob o argumento de manutenção da lei e da ordem. Outra coisa foi a aceitação e o cumprimento pressuroso das ordens diretas do PR no momento em que um novo governo está sendo montado e serão definidos os companheiros comandantes das forças singulares.

Uma coisa foi o emprego de helicópteros militares de várias procedências para localizar e fustigar a bandidagem espalhada por todos os cantos dos morros. Pirotecnia a toda prova. Outra coisa foi a permissão dada pelas autoridades para que as aeronaves militares fossem “policiadas” por outras pertencentes às diferentes cadeias de televisão, impedindo, assim, a faxina de dezenas de bandidos em campo aberto, correndo carregando armas, montados em motos e enchendo carrocerias de caminhonetes. Um espetáculo vergonhoso, mas perfeitamente condizente com a defesa dos preceitos dos atuais governantes.

Uma coisa foi realizar obras do PAC nas favelas. Outra foi a interveniência dos chefes do tráfico para que fossem realizadas alterações nos projetos, de modo a criar vias de escape, como, de fato, aconteceu, com as fugas pelas galerias pluviais.

Uma coisa foi realizar o “cerco completo” do complexo do Alemão. Outra foi deixar livre uma das saídas para a evasão dos “sócios”.

Uma coisa foi a fuga dos bandidos do complexo do Alemão. Outra, muito difícil de controlar, é a dispersão dessa gente fina não só pelos outros morros do Rio, mas, como parece já estar acontecendo, migrando para outros estados.

Uma coisa são as passeatas dos calhordas vestidos de branco pedindo PAZ, desfilando pela Avenida Atlântica. Outra coisa são as reuniões deles mesmos, nas coberturas elegantes do bairro, para cheirar as “carreirinhas da branquinha”.Pacifistas, são os maiores patrocinadores de todas as desgraças.

Uma coisa são as ONGs que se dizem preocupadas com os Direitos Humanos. Outra, são os repasses de verbas, gastas sem prestações de contas, enriquecendo muitos companheiros malandros.

Uma coisa é manter 800 homens da brigada pára-quedista por 10, 20 ou 30 dias. Outra, muito diferente, é manter esses mesmos homens por oito meses, com repercussões administrativas, de instrução, e, mesmo, de disponibilidade para emprego em situações de maior gravidade.

Uma coisa, segundo relato que circula na internet, é um agente da PF dizer para um cabo pára-quedista que ganha quase dez vezes mais que este, sempre às voltas com missões de alto risco. Outra, muito pior, é constatar que esse mesmo agente ganha mais do que muita gente graduada da brigada pára-quedista, o que é fácil de conferir.

Uma coisa é ação pirotécnica. Forças armadas, helicópteros, carros blindados, armas de grosso calibre, televisões ao vivo e em cores, etc. Outra coisa é NÃO AGIR internacionalmente, junto aos provedores das drogas, confraternizando permanentemente com Evo Morales, o Cocaleiro e o bispo paraguaio que preside o principal supridor de maconha. E, para não deixar em situação difícil os companheiros das FARC, também grandes fornecedores do pó maldito, mas amigos do FORO DE S.PAULO ainda dão emprego a pessoa indiscutivelmente ligada às tais forças, no próprio governo, para, curiosamente, trabalhar na Secretaria da Pesca. Pescando o que?